PADRE ROBSON É INVESTIGADO POR DESVIOS DE OFERTAS DE FIÉIS EM GOIÁS.
O conteúdo usado por hackers para extorquir cifras milionárias do padre Robson Oliveira Pereira, de 46 anos, que comandava a Basílica do Divino Pai Eterno em Trindade, na Região Metropolitana da capital, cita dois supostos casos amorosos do pároco, segundo depoimentos colhidos pela Justiça junto ao Ministério Público de Goiás e à Polícia Civil, que investigaram o caso.
Ao todo o padre pagou R$ 2,9 milhões com dinheiro da Associação dos Filhos do Divino Pai Eterno (Afipe) em troca do arquivamento das mídias. Foi esse processo que desencadeou a operação que investiga desvio de doações de fiéis.
AS INVESTIGAÇÕES
A construção da nova Basílica do Divino Pai Eterno, em Trindade, Goiás, começou em 2012 e é uma das peças da investigação do Ministério Público goiano, que apura irregularidades em associações presididas por um dos padres mais populares do Brasil. Atualmente, o organizador desse grande evento é o padre Robson de Oliveira Pereira.
Contribuições de fiéis financiam a obra, mas a suspeita é de que as doações também estejam sendo usadas para comprar avião, fazendas, terrenos e imóveis de luxo, com a colaboração de laranjas, em um suposto esquema bilionário de lavagem de dinheiro
Foram quase três anos de investigação para rastrear e entender mais de 1.200 transações de compra e venda de imóveis, além de transferências, depósitos e saques milionários.
Em nota, a Arquidiocese de Goiânia e a Província dos Missionários Redentoristas de Goiás -- a congregação do padre -- dizem que recebem com surpresa e aceita com humildade os atos praticados pela autoridade judiciária do estado de Goiás. A
Em vídeo publicado em sua rede social, o padre se defendeu das acusações e se dispôs a colaborar com as investigações. Ele também afirmou que pediu o afastamento do comando da Afipe e do Santuário Basílica de Trindade, do qual Robson era reitor. As denúncias foram exibidas no Fantástico, no domingo (23).
G1